“Não sei nem o que seria da gente se não fossem as instituições com o SESC, que fazem o que o Governo deveria estar fazendo e não faz” Vanguart
Participar de eventos Estaduais é o sonho de muitos artistas.
A Banda Vanguart, de Cuiabá, hoje instalada em São Paulo (SP), teve o privilégio
de participar da Virada Cultural Paulista e do Circuito SESC de Artes, em Maio
e Junho deste ano, em Franca (SP).
Inspirado em Warhol e na Pop Art, o vocalista e instrumentista Hélio
Flanders, deu-se a banda o nome de Vanguart, esta responsável pela a produção
de músicas Folk Rock (folclore rock), fruto dos EUA e do Canadá, desde a
segunda metade dos Séc XX. Após o seu surguimento, São Paulo passou a conhecer
este ritmo de perto, antes desconhecido pela cultura paulista e de muitos Estados
brasileiros.
Sua trajetória teve ínicio em 2005 e durante este tempo se apresentou
em vários eventos culturais, como o programa Som Brasil da Rede Globo, Virada
Cultural Paulista 2008, do projeto de comemoração dos 100 anos de nascimento de
Luiz Gonzaga, o Pai do Baião, ao gravar “Assum Preto” no ritmo vanguatista de
ser. E talvez o mais importante prêmio de sua carreira, o Video Music Brasil
2012 (VBM), da MTV.
O Crítico entrevistou a ganhadora, durante o Circuito SESC 2013:
Em quem buscaram ispiração para as suas composições? Vanguart - Não exite uma única coisa ou
pessoa. Vem desde os filmes assitidos, dos artistas que ouvimos de Beatles a
Roberto Carlos, de Bob Dylan a João Nogueira. Samba, jazz, Rapp, Músicas
Brasileiras, de tudo um pouco. -Pô ! tudo influencia... vai a uma exposição de
arte, aquilo mexe com você, vai a uma peça de teatro aquilo mexe com você. O
carater de cada artista é uma miselana de coisas. Nunca pode, tipo, eu gosto de
Raul então vou me inspirar nisso. Acho que deve se influenciar ao máximo de
coisa que puder.
O Crítico: O que ajudou a ganhar este prêmio? Primeiro os nossos fãs, que
votaram, para agente ir até lá e acho que todo mundo merece, porque os que
chegam lá tem a sua história que é muito particular. Todo mundo merece igual.
Nunca tinha ganhado um prêmio deste. Tinhamos feito um disco que era muito
corajoso no sentido de ser muito difente, ninguém tinha feito isso na música
brasileira: violino, folk, deprê e alegre ao mesmo tempo. Apostamos em uma
coisa que poderia ter dá muito errado, mas queriamos isso, então agente bateu o
pé e fez. Isso é muito bom na Arte.
De 45 mil pessoas (dados da Prefeitura da cidade) as quais
marcaram presença na sétima edição da Virada Cultural Paulista em Franca (SP),
que ocorreu entre os dias 25 e 26, em um período 24h, certa porcentagem
perteceu aos fãs e curiosos da Vanguart. “O público se manifestou ao pedir mais
uma canção após sua apresentação” expressou-se o estudante de jornalismo Diego
Godoi, que curtiu o show.
Depois de 12 dias da Virada, a Banda voltou à cidade para se apresentar
no Circuito “É muito legal estar aqui novamente! porque é uma cidade que
agente não vem sempre. Todos os lugares que vamos, tentamos vazer o melhor
show, conhecer as pessoas, trocar uma ideia e experiência a cima de tudo.
Agente é uma banda que vem de cidade pequena, hoje mora em São Paulo e viaja o
Brasil. Então é legal receber o contato com as pessoas” respondeu Hélio
Flanders ao Crítico, ao perguntar como se sentia pela segunda vez na Capital
Brasileira de Calçados.
“A proposta do SESC é levar coisas, que são novas, oferece-se
acesso ao Novo. A Banda Vanguart, por exemplo, tem um trabalho consolidado,
já recebeu vários prêmios. Então entraram neste hool. E por sorte nova, teve
uma agenda disponível isso tudo é levado em consideração. A facilidade à
logítica, porque tem banda que não consegue viajar. A genda do grupo. E a linha
de atuação mesmo! som diferenciado, não só Pop ou só Rock. Fazem mix... A proposta
é buscar inovações e oferecer acessos a Cultura”, justificou Vânia Rangel,
gerente adjunta do SESC Ribeirão Preto (SP).
A Diretora de Arte e Cultura, da Fundação de Esporte, Arte e Cultura
(FEAC) Karina Gera, decorreu sobre os eventos “Estamos tentando envolver uma
sessão maior de eventos gratuitos na cidade, para que haja mais público.
Traremos cada vez mais eventos para que possamos cumprir com que foi prometido
na gestão passada. Com a verba que temos, nem sempre é possível fazer novos
eventos. Estamos na busca de novas parcerias e apoios para que possamos
implantar em 2014, um Plano de Cultura na cidade”.
Durante a apresentação Fladers, também argumentou sobre o compromisso
do Governo com a Cultura do País “Não sei nem o que seria da gente se não
fossem as instituições com o SESC, que fazem o que o Governo deveria está
fazendo e não faz”. “Coração na mão!” assim, seus integrantes definiram
Vanguart em apenas três palavras.
Vanguart sss from Jesus Rios
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