terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Banda Vanguart “usou e abusou” do Folk Rock em Franca-SP, em 2013 Participar

“Não sei nem o que seria da gente se não fossem as instituições com o SESC, que fazem o que o Governo deveria estar fazendo e não faz” Vanguart


Participar de eventos Estaduais é o sonho de muitos artistas. A Banda Vanguart, de Cuiabá, hoje instalada em São Paulo (SP), teve o privilé­gio de participar da Virada Cultural Paulista e do Circuito SESC de Ar­tes, em Maio e Junho deste ano, em Franca (SP).
Inspirado em Warhol e na Pop Art, o vocalista e instrumentista Hé­lio Flanders, deu-se a banda o nome de Vanguart, esta responsável pela a produção de músicas Folk Rock (folclore rock), fruto dos EUA e do Canadá, desde a segunda metade dos Séc XX. Após o seu surguimen­to, São Paulo passou a conhecer este ritmo de perto, antes desconhecido pela cultura paulista e de muitos Es­tados brasileiros.
Sua trajetória teve ínicio em 2005 e durante este tempo se apresentou em vários eventos culturais, como o programa Som Brasil da Rede Glo­bo, Virada Cultural Paulista 2008, do projeto de comemoração dos 100 anos de nascimento de Luiz Gonza­ga, o Pai do Baião, ao gravar “Assum Preto” no ritmo vanguatista de ser. E talvez o mais importante prêmio de sua carreira, o Video Music Brasil 2012 (VBM), da MTV.
O Crítico entrevistou a ganhado­ra, durante o Circuito SESC 2013:
Em quem buscaram ispiração para as suas composições? Vanguart - Não exite uma única coisa ou pessoa. Vem desde os filmes assitidos, dos artistas que ouvimos de Beatles a Roberto Carlos, de Bob Dylan a João Nogueira. Samba, jazz, Rapp, Músi­cas Brasileiras, de tudo um pouco. -Pô ! tudo influencia... vai a uma exposição de arte, aquilo mexe com você, vai a uma peça de teatro aqui­lo mexe com você. O carater de cada artista é uma miselana de coisas. Nunca pode, tipo, eu gosto de Raul então vou me inspirar nisso. Acho que deve se influenciar ao máximo de coisa que puder.
O Crítico: O que ajudou a ganhar este prêmio? Primeiro os nossos fãs, que votaram, para agente ir até lá e acho que todo mundo merece, por­que os que chegam lá tem a sua his­tória que é muito particular. Todo mundo merece igual. Nunca tinha ganhado um prêmio deste. Tinha­mos feito um disco que era muito corajoso no sentido de ser muito difente, ninguém tinha feito isso na música brasileira: violino, folk, de­prê e alegre ao mesmo tempo. Apos­tamos em uma coisa que poderia ter dá muito errado, mas queriamos isso, então agente bateu o pé e fez. Isso é muito bom na Arte.
De 45 mil pessoas (dados da Pre­feitura da cidade) as quais marcaram presença na sétima edição da Vira­da Cultural Paulista em Franca (SP), que ocorreu entre os dias 25 e 26, em um período 24h, certa porcenta­gem perteceu aos fãs e curiosos da Vanguart. “O público se manifestou ao pedir mais uma canção após sua apresentação” expressou-se o estu­dante de jornalismo Diego Godoi, que curtiu o show.
Depois de 12 dias da Virada, a Banda voltou à cidade para se apre­sentar no Circuito “É muito legal es­tar aqui novamente! porque é uma cidade que agente não vem sempre. Todos os lugares que vamos, tenta­mos vazer o melhor show, conhecer as pessoas, trocar uma ideia e expe­riência a cima de tudo. Agente é uma banda que vem de cidade pequena, hoje mora em São Paulo e viaja o Brasil. Então é legal receber o con­tato com as pessoas” respondeu Hé­lio Flanders ao Crítico, ao perguntar como se sentia pela segunda vez na Capital Brasileira de Calçados.
“A proposta do SESC é levar coi­sas, que são novas, oferece-se aces­so ao Novo. A Banda Vanguart, por exemplo, tem um trabalho consoli­dado, já recebeu vários prêmios. En­tão entraram neste hool. E por sorte nova, teve uma agenda disponível isso tudo é levado em consideração. A facilidade à logítica, porque tem banda que não consegue viajar. A genda do grupo. E a linha de atuação mesmo! som diferenciado, não só Pop ou só Rock. Fazem mix... A pro­posta é buscar inovações e oferecer acessos a Cultura”, justificou Vânia Rangel, gerente adjunta do SESC Ri­beirão Preto (SP).
A Diretora de Arte e Cultura, da Fundação de Esporte, Arte e Cultu­ra (FEAC) Karina Gera, decorreu sobre os eventos “Estamos tentando envolver uma sessão maior de even­tos gratuitos na cidade, para que haja mais público. Traremos cada vez mais eventos para que possamos cumprir com que foi prometido na gestão passada. Com a verba que temos, nem sempre é possível fazer novos eventos. Estamos na busca de novas parcerias e apoios para que possamos implantar em 2014, um Plano de Cultura na cidade”.
Durante a apresentação Fladers, também argumentou sobre o com­promisso do Governo com a Cultu­ra do País “Não sei nem o que seria da gente se não fossem as institui­ções com o SESC, que fazem o que o Governo deveria está fazendo e não faz”. “Coração na mão!” assim, seus integrantes definiram Vanguart em apenas três palavras.



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